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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Otexto sobre o dia dos mortos no méxico consta no seguinte blog:http://colunistas.ig.com.br/toquesdealma/2008/11/02/dia-dos-mortos-no-mexico-dia-de-festa/

Dia dos Mortos no México, dia de festa

Dia dos Mortos no México, dia de festa

Dia dos Mortos no México
Pessoas visitam o túmulo dos parentes no cemitério de San gregorio Atlapulco, na cidade do México. A foto é de Henry Romero/GettyImages/IG

Que tal celebrar a morte com flores e muita festa? Se isso para nós parece estranho, no México, ao contrário, ninguém fica triste no Dia de Finados. Os mexicanos brincam com a morte e transformam todos os símbolos tradicionalmente associados com ela em motivo de riso e diversão. Começando com a comida. De todas as iguarias que são preparadas especialmente para a ocasião, a mais apreciada são pequenas caveiras sorridentes feitas de açúcar ou de chocolate, decoradas com lantejoulas e marcadas com o nome dos parentes falecidos de cada família. Aliás, as caveiras estão por toda a parte, exibindo seus enormes sorrisos e sombreros enfeitados com flores e plumas.
E se, nos povoados, o povo dança e canta nas ruas, nas cidades a festa é transferida para os cemitérios mesmo. É onde os amigos se encontram para passar o dia comendo, bebendo e cantando em homenagem aos seus “muertitos”. A alegria e irreverência, no entanto, não tiram o caráter religioso do Dia de Muertos. “Em poucos lugares do mundo se pode viver um espetáculo parecido ao que acontece durante as grande festas religiosas do México”, afirma o escritor Otávio Paz, em seu livro Labirinto da Solidão. E o Dia de Muertos é, sem dúvida, a maior celebração religiosa desse povo festeiro.
As manifestações populares que acontecem nos dias 1 e 2 de novembro são o resultado de uma forma de sincretismo, que mistura elementos do catolicismo popular, com rituais antiqüíssimos, típicos dos povos que habitavam o México milênios antes da chegada dos espanhóis: os olmecas, os teotihuacanos, os maias, os zapotecas, os mixtecos, os toltecas e os mexicas.

Visões do paraíso

Os mexicanos da época pré-hispânica se consideravam imortais. Para eles, a morte era apenas um jeito diferente de viver. “Os antigos diziam que os homens, quando morriam, não desapareciam, mas começavam a viver de novo, como se despertassem de um sonho, transformados em espíritos ou em deuses”, conta o historiador Bernadino de Sahagun, no clássico História Geral das coisas da Nova Espanha. Esses espíritos imortais habitavam um mundo paralelo ao dos vivos e, em muitos aspectos semelhante a ele.
A noção de que existe um mundo “do outro lado”, reservado para os mortos é compartilhada por quase todas as tradições religiosas. De modo geral, pegar o melhor ou o pior lugar é uma questão de mérito e das boas ações que praticamos em vida. O que torna tão original o pensamento dos antigos povos mexicanos, é que essa escolha está relacionada com a causa física da morte de cada um. Daí existirem nesse mundo espiritual vários paraísos. Um deles, por exemplo, correspondia ao deus Tláloc e chamava-se Tlalocan. Ali eram recebidos os que morriam afogados ou por qualquer outra razão que se relacionasse à água. Contava-se que haviam muitas árvores e alimento abundante para a alegria de seus habitantes.
É claro, que sempre haviam os casos em que a causa da morte refletia a vida. Os guerreiros, por exemplo, iam para um lugar especial, assim como os prisioneiros de guerra, que costumavam ser oferecidos em sacrifício para alimentar com seu sangue o deus-sol Tonatiuh. Essa distinção também era reservada às mulheres que morriam de parto, chamadas cihuateteos.
Quem morresse de causas naturais tinha lugar reservado em Mictlán, o reino de Mictlanteculi e Mictlancihualt , senhor e senhora dos mortos. Contava-se que, quando o sol se punha na terra, nascia em Mictlán. Estava longe de ser um local de castigo, mas o caminho até lá era cheio de perigos. Rios profundos, altíssimas montanhas e animais selvagens aguardavam os viajantes. Para que pudessem vencer tantos obstáculos, as pessoas eram enterradas com facas de obsidiana, oferendas e comida e bebida para a viagem.
Os mortos-crianças iam para Chichihualcuahtli, onde o leite para alimentar os pequenos escorria das árvores. Esse cuidado típico de mãe parecia natural para esses povos que acreditavam que gerar a vida e tirá-la eram dois atributos do feminino e, de fato, muitas deusas-mães povoavam seu universo espiritual.
A Mãe-Morte
“A representação da morte no México é sorridente”, ensina o escritor Fernando Salazar Bañol, “ chama-se Coatlicue, ou Mãe-Morte e também é conhecida como a deusa da terra. É ela que gera todas as coisas e também as devora”. Essa idéia nasce da observação dos ciclos da Natureza, onde tudo está sempre nascendo, morrendo e renascendo. Cecílio A. Robelo, em seu Diccionario Náhuatl conta que a lua enviou um recado aos homens por intermédio de uma lebre: “Assim como eu morro e renasço todos os dias, vocês também vão morrer para renascer depois”.
Por isso, até hoje, os mexicanos se sentem à vontade para brincar com ela. “ A morte não tem nada de terrível. No México, ela é feita de açúcar e distribuída para as crianças”, conclui Fernando Salazar.
A hora da festa
Essa familiaridade está tão arraigada na alma mexicana que, ainda hoje, existe uma idéia muito forte de que os mortos têm licença para visitar seus parentes do mundo dos vivos, na época de Finados. No dia primeiro, Dia de Todos os Santos, também chamado Dia dos Santos Inocentes, os visitantes são os mortos-crianças. Os mortos adultos só aparecem no dia seguinte.
Para recebê-los, as casas são enfeitadas com cempasúchitl, uma flor amarela, típica do Dia de los Muertos. No lugar mais importante da casa, um altar é preparado em três andares, simbolizando a Santíssima Trindade, ou o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Nele, além da figura do santo da devoção da família e de imagens de Jesus Cristo, colocam-se fotos, água, frutas e os pratos de comida favoritos do ancestral que se quer honrar.
O banquete é preparado com um cuidado respeitoso. Não podem faltar receitas mexicanas tradicionais, como a calabaza de tacha, um doce de abóbora feito com açúcar e canela, o famoso pan de muertos, uma torta com decorações que imitam ossos e as caveiras de açúcar, que as crianças adoram.
O altar é todo enfeitado com papel picado de cor preta, símbolo do luto cristão e laranja, a cor do luto azteca. E, por toda parte, velas, muitas velas para ajudar os espíritos a encontrarem seu lugar.
Tudo tem que estar pronto até dia 31 de outubro, à meia-noite. A família reza junta e, em seguida, convida os ancestrais a participarem da festa. As velas são acesas e o ambiente é purificado, queimando-se uma resina aromática, o copal. Ninguém toca na comida. Os mortos devem ser os primeiros a se servir. Apenas no dia seguinte os vivos voltam para se reunir aos parentes falecidos e, juntos, saborearem o banquete. É hora de comer e beber ao som da música favorita dos que já partiram.
O ritual se repete no dia 2, para os mortos adultos. Hoje, nas cidades, em vez de fazer uma festa em casa, as pessoas preferem levar a refeição para os cemitérios, onde passam o dia lavando os túmulos e decorando-os com muitas flores. Lá eles rezam, choram, cantam e, eventualmente, se embriagam, porque, afinal a morte é um fenômeno inseparável da vida. E, para os mexicanos, a melhor forma de enfrentá-la, é rir e brincar com ela.
Jose Guadalupe Posada (1852-1913)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Somente dois tipos de idiota no mundo existem: os que livros emprestam, e os que livros devolvem.
Somente dois tipos de idiota no mundo existem: os que livros emprestam, e os que livros devolvem.
PERSONAGENS DE MONTEIRO LOBATO

Este livrinho pode ser ditado aos alunos para que se possa observar a escrita das crianças ... Depois a correção na lousa , cada criança deverá escrever uma palavra ou um verso do que foi ditado ....

TIA NÁSTACIA
Era cozinheira
estava sempre atarefada.
De Dona Benta companheira
adoçava a vida da molecada.

VISCONDE DE SABUGOSA
Visconde lia muito
todo dia
Ele era muito prosa
de tudo ele sabia !

SACI
Moleque travesso
no sitio a aprontar.
Virava tudo pelo avesso
mudava tudo de lugar....

EMILIA
Era uma boneca sabida
gostava de inventar.
Era alegre e desinibida
vivia a brincar...

TIO BARNABÉ
Voce ja ouviu as historias
do Tio Barnabé ??
Ele sabia tudo de assombração
suas histórias não tinham verdades
mas assustavam de montão!!

CUCA
Ai!!! que medo !!!
a todos vivia assustando.
Quem visse logo cedo
passava o dia todo chorando!!!

DONA BENTA
Pra falar de Dona Benta
vou abrir meu coraçaõ.
Essa turma ela aguenta
ela os ama de paixão...

NARIZINHO
Lúcia tinha um apelido bonitinho
por causa do seu nariz arrebitado.
Chamvam-na de Narizinho
vivia um sonho encantado...

PEDRINHO
Louco por histórias
ouvia todas e nem piscava.
Suas caçadas eram glórias
nunca perdia só ganhava ....


Fonte: Blog da Clara Libe
http://vihema.blogspot.com/
Prô Rirela

FOME, SEDE E VONTADE DE LER
 
Os biólogos, cientistas, cientificistas - enfim, qualquer estudioso do corpo humano - não cansam de afirmar e reafirmar a perfeição do corpo humano. A mais completa máquina já criada. O complexo sistema de células, órgãos, substâncias que sintetizam a perfeição. Pois tratemos de discordar. O corpo necessita de combustíveis. Se precisamos de água, temos sede. De comida, temos fome. Nunca paramos de respirar. Por que nos falta uma necessidade de ler? Alias, não há sequer um nome pra isso. Simplesmente “a necessidade de ler”. Algo como a manutenção da intelectualidade, ou da saúde do cérebro. Ler. Ler como quem mata a sede. Como quem avança sobre um prato de comida. Um copo de água bem gelada e uma Clarice. Uma lasanha e um Machado. Para todos os dias, arroz, feijão e Allan Poe.

A falta de leitura deveria ser retratada em fotografia premiada pela National Geographic. Concorrentes do “Foto do ano de 2004”: O menino faminto da Etiópia, a baleia encalhada da Antártida e o Sem-livro do Brasil. Deveria estar estampado na cara do sujeito: “Sou subletrado”.
Não se justifica com a situação do nosso país. Não se trata aqui da falta de incentivo e de educação, já notória e discutida. Mas de atitude.

Os jovens - ah, sempre os jovens – não conseguem, ou não querem, enxergar o benefício da leitura. Qualquer leitura. E os jovens crescem, ou já cresceram, subletrados. Daí a pergunta: E se houvesse uma necessidade física? Penso que ainda há o que mudar na estrutura humana. Que tal essa dica? Hein! Na falta de uma terminologia melhor, fica a “fome de leitura”, ou a FOMURA. O menino grita: “Manhêêê, to com uma fomura danada”. E ela vem correndo com a Ruth Rocha que é pro menino parar de reclamar. O pai, no meio da noite, acorda com o choro do bebê. Dá a mamadeira, troca a fralda e lê o Ziraldo enquanto o neném não consegue sozinho. O casal de namorados vai sair a noite. Jantar, choppinho ou leitura? O rapaz mais afoito sugeriria um João Ubaldo. O divorciado um Nabokov. O mais esperto um Vinícius (sim, elas ainda adoram).  E a combinação vinho, massa e Drummond? Irresistível.

O sonho enfim se concretizaria com o obeso-literato. Aquele que, de madrugada, assalta a estante. Acha que não faz mal um Parnasianismozinho durante as refeições. Vai ao médico, o letricionista, que lhe passa uma dieta a base de romance. Nada muito pesado. Depois das 20 horas, só Sidney Sheldon. Mas cai em tentação e é flagrado com “Crime e Castigo” nas mãos. A família se preocupa. Tornou-se um livrólatra. Só o L.A. poderá salvá-lo. Nas reuniões com o grupo de viciados em literatura, ele conta sua saga: “Bem, comecei aos 10 anos. Como todo mundo. Fadas, chapéus, narizes que cresciam. Depois eu parti pros livros menores. Mas quando você menos espera, já está devorando um Jorge Amado numa sentada só”. Um “ooh” ecoa na sala. Senhoras comentam entre si. “Tão novinho e tão letrado né!”
Bibliotecas lotadas. Um silêncio ensurdecedor. Filas enormes para entrar. É muita gente morrendo de fomura. Consegue uma mesa, pede o menu.

- Por favor, me vê duas Cecílias. E pro menino pode ser um Lobato, que ele adora!!

- Senhor! Nossas Cecílias acabaram.

- O quê? E o que você sugere?

- Nosso Eça é legítimo, senhor! E temos Camões
- É que os portugueses são caros né ! E meu médico me proibiu Camões durante a semana.   

- Algum Andrade?

- Não sei. Não sei. Tô indeciso ainda.

Depois de alguns minutos pensando e testando a paciência do rapaz que lhe servia...

- Ah, vou de Paulo Coelho mesmo que é só pra matar a fomura.



Livros e Infância

As histórias infantis como forma de consciência de mundo

É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias.
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.
Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era considerada como um gênero secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bem recente.
Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade, não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nosso tempo e problemas universais, inerentes ao ser humano.
"Infantilizar" as crianças não cria cidadãos capazes de interferir na organização de uma sociedade mais consciente e democrática.

Fases normais no desenvolvimento da criança

O caminho para a redescoberta da Literatura Infantil, em nosso século, foi aberto pela Psicologia Experimental que, revelando a Inteligência como um elemento estruturador do universo que cada indivíduo constrói dentro de si, chama a atenção para os diferentes estágios de seu desenvolvimento (da infância à adolescência) e sua importância fundamental para a evolução e formação da personalidade do futuro adulto. A sucessão das fases evolutivas da inteligência (ou estruturas mentais) é constante e igual para todos. As idades correspondentes a cada uma delas podem mudar, dependendo da criança, ou do meio em que ela vive.

Primeira Infância: Movimento X Atividade (15/17 meses aos 3 anos)

  • Maturação, início do desenvolvimento mental;
  • Fase da invenção da mão - reconhecimento da realidade pelo tato;
  • Descoberta de si mesmo e dos outros;
  • Necessidade grande de contatos afetivos;
  • Explora o mundo dos sentidos;
  • Descoberta das formas concretas e dos seres;
  • Conquista da linguagem;
  • Nomeação de objetos e coisas - atribui vida aos objetos;
  • Começa a formar sua auto-imagem, de acordo com o que o adulto diz que ela é, assimilando, sem questionamento, o que lhe é dito;
  • Egocentrismo, jogo simbólico;
  • Reconhece e nomeia partes do corpo;
  • Forma frases completas;
  • Nomeia o que desenha e constrói;
  • Imita, principalmente, o adulto.

Segunda Infância: Fantasia e Imaginação (dos 3 aos 6 anos)

  • Fase lúdica e predomínio do pensamento mágico;
  • Aumenta, rapidamente, seu vocabulário;
  • Faz muitas perguntas. Quer saber "como" e "por quê ?";
  • Egocentrismo - narcisismo;
  • Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil;
  • Desenvolvimento do sentido do "eu";
  • Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado);
  • Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o momento presente;
  • Muitas imagens ainda completando, ou sugerindo os textos;
  • Textos curtos e elucidativos;
  • Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às figuras;
  • Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e vontade;
  • O elemento maravilhoso começa a despertar interesse na criança.

Dos 6 aos 6 anos e 11 meses, aproximadamente

  • Interesse por ler e escrever. A atenção da criança esta voltada para o significado das coisas;
  • O egocentrismo está diminuindo. Já inclui outras pessoas no seu universo;
  • Seu pensamento está se tornando estável e lógico, mas ainda não é capaz de compreender idéias totalmente abstratas;
  • Só consegue raciocinar a partir do concreto;
  • Começa a agir cooperativamente;
  • Textos mais longos, mas as imagens ainda devem predominar sobre o texto;
  • O elemento maravilhoso exerce um grande fascínio sobre a criança.

Histórias para crianças (faixa etária / áreas de interesse / materiais / livros)

1 a 2 anos

A criança, nessa faixa etária, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Ela presta atenção ao movimento de fantoches e a objetos que conversam com ela. As histórias devem ser rápidas e curtas. O ideal é inventá-las na hora. Os livros de pano, madeira e plástico, também prendem a atenção. Devem ter, somente, uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente. Nesta fase, há uma grande necessidade de pegar a história, segurar o fantoche, agarrar o livro, etc..

2 a 3 anos

Nessa fase, as histórias ainda devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo, das vivências da criança. Devem ser contadas com muito ritmo e entonação. Tem grande interesse por histórias de bichinhos, brinquedos e seres da natureza humanizados. Identifica-se, facilmente, com todos eles. Prendem-se a gravuras grandes e com poucos detalhes. Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. A música exerce um grande fascínio sobre ela. A criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, a história transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.

3 a 6 anos

Os livros adequados a essa fase devem propor "vivências radicadas" no cotidiano familiar da criança e apresentar determinadas características estilísticas.
Predomínio absoluto da imagem, (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.), sem texto escrito, ou com textos brevíssimos, que podem ser lidos, ou dramatizados pelo adulto, a fim de que a criança perceba a inter-relação existente entre o "mundo real", que a cerca, e o "mundo da palavra", que nomeia o real. É a nomeação das coisas que leva a criança a um convívio inteligente, afetivo e profundo com a realidade circundante.
As imagens devem sugerir uma situação que seja significativa para a criança, ou que lhe seja, de alguma forma, atraente.
A graça, o humor, um certo clima de expectativa, ou mistério são fatores essenciais nos livros para o pré-leitor.
As crianças, nessa fase, gostam de ouvir a história várias vezes. É a fase de "conte outra vez".
Histórias com dobraduras simples, que a criança possa acompanhar, também exercem grande fascínio. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara, chapéu, capa, etc..
Podemos enriquecer a base de experiências da criança, variando o material que lhe é oferecido. Materiais como massa de modelar e argila atraem a criança para novas experimentações. Por exemplo, a história do "Bonequinho Doce" sugere a confecção de um bonequinho de massa, e a história da "Galinha Ruiva" pode sugerir amassar e assar um pão.
Assim como as histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado momento para serem introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de acordo com o grau de complexidade de cada história.
Os contos de fadas, tais como: "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três Porquinhos", "Cachinhos de Ouro", "A Galinha Ruiva" e "O Patinho Feio" apresentam uma estrutura bastante simples e têm poucos personagens, sendo adequados à crianças entre 3 e 4 anos. Enquanto, "Chapeuzinho Vermelho", "O Soldadinho de Chumbo" (conto de Andersen), "Pedro e o Lobo", "João e Maria", "Mindinha" e o "Pequeno Polegar" são adequados a crianças entre 4 e 6 anos.

6 anos a 6 anos e 11 meses

Os contos de fadas citados na fase anterior ainda exercem fascínio nessa fase. "Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela", "A Bela Adormecida", "João e o Pé de Feijão", "Pinóquio" e "O Gato de Botas" podem ser contadas com poucos detalhes.

Resumo

Faixa etária
Textos
Ilustrações
Materiais
1 a 2 anos
As histórias devem ser rápidas e curtas
Uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente
Livros de pano, madeira, e plástico. É recomendado o uso de fantoches
2 a 3 anos
As histórias devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo das vivências da criança
Gravuras grandes e com poucos detalhes
Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. Música também exerce um grande fascínio sobre a criança
3 a 6 anos
Os livros adequados a essa fase devem propor vivências radicadas no cotidiano familiar da criança.
Predomínio absoluto da imagem, sem texto escrito ou com textos brevíssimos.
Livros com dobraduras simples. Outro recurso é a transformação do contador de histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara.
6 ou 7 anos (fase de alfabetização)
Trabalho com figuras de linguagem que explorem o som das palavras. Estruturas frasais mais simples sem longas construções. Ampliação das temáticas com personagens inseridas na coletividade, favorecendo a socialização, sobretudo na escola.
Ilustração deve integrar-se ao texto a fim de instigar o interesse pela leitura. Uso de letras ilustradas, palavras com estrutura dimensiva diferenciada e explorando caráter pictórico.
Excelente momento para inserir poesia, pois brinca com palavras, sílabas, sons. Apoio de instrumentos musicais ou outros objetos que produzam sons. Materiais como massinha, tintas, lápis de cor ou cera podem ser usados para ilustrar textos.

© 2005 - Todos os direitos reservados. Para cessão de direitos, entre em contato com infantil@graudez.com.br.
Para citar este artigo copie as linhas abaixo:CRISTIANE MADANÊLO DE OLIVEIRA. "LIVROS E INFÂNCIA" [online]
Disponível na internet via WWW URL: http://www.graudez.com.br/litinf/livros.htm
Capturado em 4/7/2010

DINÂMICAS DE LEITURA

 1. NÃO REPITA A INFORMAÇÃO
a) O Professor solicita que cada aluno da turma fale uma informação do texto;

b) O Professor esclarece que as informações não poderão se repetir; assim, na seqüência da apresentação de informações pelos alu­nos, cada um deverá falar uma nova infor­mação do texto, ou seja, uma informação diferente das apresentadas, anteriormente, pelos colegas.

 Observações: 1º ) Considerando que, nesta Dinâmica, a infor­mação dada por cada aluno deverá ser dife­rente da dos colegas que falaram anteriormente, caso o Professor observe que, num dado momento, fica difícil aos alunos apresentarem uma nova informação, ele poderá encerrar a Dinâmica;
 2ª) O Professor poderá fazer comentários sobre as informações apresentadas;

3ª) Professor e alunos poderão comentar a expe­riência, observando contribuições à aprendi­zagem e manifestando percepções pessoais.

2. CONSEGUE REPETIR?
a) O Professor faz perguntas sobre o texto a um aluno; o número de perguntas poderá ser de duas a quatro, e o aluno responderá oralmente, à medida que forem sendo formuladas;
 b) O Professor solicita a outro aluno que repita as perguntas formuladas pelo Professor e as respostas do colega. Este aluno poderá, também (a critério do Professor), fazer, ao final, um comentário, uma apreciação pessoal, seja quanto ao conteúdo, seja quanto à forma (clareza, objetividade etc.) de expressão das respostas. Observações:
 1º) Dependendo do Professor e do tipo de texto e questões (dependendo, enfim, das circunstâncias) o Professor poderá apresentar mais de quatro perguntas;
 2ª) O Professor poderá dar continuidade a toda a Dinâmica, apresentando outras perguntas;
 3ª) Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições à aprendizagem e manifestando percepções pessoais. 3. QUE VOCÊ DIZ?
 a) O Professor solicita a um aluno que comple¬te, livremente, com suas idéias, a frase: - "O que o texto me diz: ... ";
 b) O Professor solicita a um segundo aluno que complete, livremente, com suas idéias, a frase: - "O que eu digo ao texto: ... ";
 c) O Professor solicita a um terceiro aluno que, dirigindo-se aos colegas anteriores, complete, livremente, com suas idéias, a frase:
Publicado em: fevereiro 22, 2008

Atividades com leitura


A aula de leitura não precisa repetir o modelo tradicional de um texto acompanhado de perguntas que, muitas vezes, não envolvem nenhum esforço cognitivo e fazem com que os alunos achem a aula monótona e artificial. Veja, abaixo, alguns tipos de atividades que podem tornar sua aula mais interessante.

Classificar elementos de um texto
Colocar eventos em ordem
Colocar parágrafos/frases em ordem.
Combinar um conjunto de títulos com um grupo de pequenos textos
Comparar textos sobre um mesmo assunto
Comparar textos e gravuras
Completar um diagrama após a leitura de um texto
Completar um texto
Completar ou construir um mapa semântico após a leitura de um texto.
Dar título a um texto
Desenhar para ilustrar um texto
Escrever carta ao editor após ler um texto de jornal ou revista
Fazer anotação das idéias principais
Fazer inferências
Fazer previsões
Fazer resumos
Fazer um diagrama indicando relações entre personagens, eventos, itens de um texto etc.
Identificar a idéia principal ou idéias principais
Identificar o que é fato e o que é opinião
Localizar e sublinhar partes do texto
Localizar um número X de erros introduzidos em um texto
Mudar o final de um texto
Ordenar uma seqüência de gravuras
Os alunos lêem textos diferentes e depois se reúnem para compartilhar informações
Procurar informações específicas
Realizar exercícios diversos de retextualização (ex. versão moderna de um conto de fadas)
Responder a questões de múltipla escolha
Segmentar o texto em unidades de significado

Qual é...

O dia mais belo? - Hoje...

A coisa mais fácil?- Equivocar-se...

O maior obstáculo? - Medo...

O maior erro? - Abandonar-se...

A raiz de todos os males? - Egoísmo...

A distração mais bela? - Trabalho...

A pior derrota? - Desalento...

Os maiores professores? - Crianças...

A primeira necessidade? - Comunicar-se...

De mais feliz a se fazer? - Ser útil aos demais...

O maior mistério? - A morte...

O pior defeito? - O mau humor...

A pessoa mais perigosa? - A mentirosa...

O sentimento pior? - O rancor...

O presente mais belo? - O perdão...

O mais imprescindível? - Orar...

O caminho mais rápido? - O correto...

A sensação mais grata? - A paz interior...

A expressão mais eficaz? - O sorriso...

O melhor remédio? - O otimismo...

A maior satisfação? - O dever cumprido...

A força mais potente do universo? - A fé...

As pessoas mais necessárias? - Os pais...

A coisa mais bela de todas? - O amor...


Madre Teresa de Calcutá

Serra x professores

24 de março de 2010 às 20:23

Serra enfrenta greve dos professores com prisão e censura

24 de Março de 2010 – 19h00
 do Vermelho
Em entrevista ao Vermelho, a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Isabel Azevedo Noronha, afirmou que o governador Serra “está chegando ao extremo do autoritarismo”, não quer negociar e “deixa os professores indignados”.
O governo de José Serra deu novas provas nesta quarta-feira (24) do jeito tucano de governar e se relacionar com os movimentos sociais. A Polícia Militar prendeu três professores da rede estadual de ensino que integravam um grupo de algumas dezenas de docentes que protestavam contra a administração tucana durante inauguração do Centro de Atenção à Saúde Mental, em Franco da Rocha (SP). Também usou cassetetes e gás de pimenta contra os manifestantes. Além disto, os tucanos determinaram silêncio e censura nas escolas sobre a paralisação.
O centro foi inaugurado pelo governador. Cerca de 40 soldados da PM e integrantes da Força Tática foram mobilizados para a repressão, de acordo com o comandante do 26º Batalhão da PM, José Carlos de Campos Júnior.
Repressão
A confusão começou quando os policiais tentaram impedir o protesto. Os professores resistiram e a polícia não pensou duas vezes: usou cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes.
Enquanto o incidente se desenrolava, Serra discursava em palanque montado no Hospital Psiquiátrico do Juqueri, tradicional unidade clínica de Franco da Rocha. Ao final do discurso, o tucano fez comentários sobre as obras, mas não quis falar sobre a repressão. Os três manifestantes presos foram levados à delegacia de Franco da Rocha e a política pretende indiciá-los por desacato à autoridade e perturbação da ordem.
Intransigência
Maria Isabel, presidente da Apeoespe, explicou que o Sindicato está orientando os professores a realizarem manifestações durante eventos com a presença do governador para forçar a negociação.
A categoria está em greve desde o Dia Internacional da Mulher (8 de março) reivindicando um reajuste salarial de 34,3%, concurso público e outras medidas. Mas o governo não quer conversa e procura desqualificar o movimento, tachando-o de “político eleitoral” e sustentando que apenas 1% dos professores aderiu à paralisação, informação rechaçada pelos dirigentes da Apeoespe, que estimam em 55% o percentual de trabalhadores que decidiram cruzar os braços.
Desrespeito
Serra chegou a classificar a greve de “trololó”, dando a entender que a mobilização é irrelevante para o governo e a sociedade. “É um total desrespeito aos professores”, afirmou Isabel. “A categoria tem grandes responsabilidades sociais e não é devidamente retribuída”, sublinhou. Um professor ganha apenas 764 reais por 30 horas de aula, segundo ela.
“Estamos vendo o governador inaugurar obras e para isto não falta dinheiro, mas a educação, que é uma obra fundamental para a sociedade, tem sido tratada com desprezo”, ponderou. Os professores estão indignados e a adesão ao movimento é crescente. A Apeoesp pretende reunir 100 mil trabalhadores e trabalhadoras na próxima assembleia da categoria, convocada para a tarde de sexta-feira (26) diante do Palácio Bandeirantes.
Com o envolvimento das bases e o apoio da sociedade (especialmente de pais e alunos), a Apeoesp pretende sensibilizar os deputados estaduais e abrir canais para o diálogo e a negociação, segundo a presidente da entidade. Isabel destacou que as reivindicações não se limitam ao reajuste dos salários, “queremos rediscutir a avaliação por mérito, que deixa 80% da categoria sem nenhum reajuste e concurso público, entre outras medidas para melhorar a qualidade da educação em nosso Estado”.
Censura
O tucano José Serra também determinou a censura e o completo silêncio nas escolas sobre a greve. Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores, de acordo com informações publicadas pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês. A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael.
No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, “A imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista.” E pede: “Solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação.” O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.
Cortina de fumaça
Para a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a medida “fere a liberdade de expressão”. A palavra apropriada para a orientação é “censura”. O governador paulista pretende mascarar a realidade com a cortina de fumaça das informações manipuladas pela Secretaria de Educação, que insiste na afirmação de que apenas 1% dos professores participa da paralisação, “mais uma inverdade”, na opinião dos sindicalistas.
A intransigência do governador tucano lembra a conduta elitista e autoritária do governo FHC diante do movimento sindical. O primeiro mandato do tucano foi marcado pela repressão e desmantelamento das entidades sindicais dos petroleiros. O modo com que Serra trata os professores, que constituem uma das categorias mais injustiçadas e depreciadas em nosso país (daí a péssima qualidade da educação no Brasil), é um sinal do que seria um eventual retorno dos tucanos ao Palácio do Planalto.
Veja as principais reivindicações da categoria:
• Reajuste imediato de 34,3%
• Incorporação de todas as gratificações e extensão aos aposentados sem parcelamento
• Contra o provão das ACTs
• Contra o PLS 403 (Senado Federal)
• Pela revogação das leis 1093, 1041 e 1097
• Concurso público de caráter classificatório
Da redação, Umberto Martins, com informações do “Estadão”

SEGURANÇA NA INTERNET

SEGURANÇA NA INTERNET
Esta não é uma daquelas MENSAGENS que vc encontra no ICQ, ou em e-mails  ou em cartões eletrônicos. Mas, algumas vezes nós nos deparamos com  coisas que não podem se restringir apenas à Rede. Então eu peço a vc,  por favor, que tome um pouco do seu tempo, esqueça por um instante que é uma pessoa muito ocupada, e leia isto, porque eu lhe digo que é muito importante. Não há aqui figuras animadas ou carinhas sorridentes. Mas se apenas uma pessoa repassar essa mensagem, isto já será uma tentativa de se manter sorrisos no mundo...
Partilhe essa história com seus amigos e famílias que tenham crianças que usam a Internet.

Shannon podia ouvir passos seguindo-a quando ela voltava da escola para casa. A idéia de estar sendo seguida acelerou as batidas do seu coração.

"Você é uma tola"- ela disse a si mesma- "ninguém está seguindo você."

Para ficar a salvo,ela começou a andar mais depressa,mas os passos  acompanharam os seus. Ela temia olhar para trás e ficou feliz por estar já quase em casa. Shannon rezou baixinho:
" Deus, por favor, faça-me  chegar a salvo em casa.". Ela viu acesa a luz de sua varanda e correu o resto do caminho para casa. Já lá dentro, ela se recostou na porta por um instante, aliviada por estar na segurança do lar. Ela deu uma espiadinha na janela para ver se havia alguém lá fora. A calçada estava vazia.

Depois de largar seus livros sobre o sofá, ela resolveu entrar só um  pouquinho na Internet. Ela usou seu nickname ByAngel213, checou sua lista e viu GoTo123 on line. Ela então enviou a ele uma mensagem:

ByAngel213: Oi, estou contente que vc esteja on line! Eu pensei que estava sendo seguida quando vinha pra casa hoje. Foi terrível!

GoTo123:  Uau, você anda vendo muita TV. Por que alguém ia te seguir? Vc não mora num lugar seguro?

BYAngel 213: Claro que moro. Eu acho que foi minha imaginação, porque eu  não vi ninguém quando eu espiei.

GoTo 123:  Você deu seu nome aqui na Net?

ByAngel 213:  Claro que não! Eu não sou idiota, vc sabe muito bem...

GoTo 123: Vc jogou handball depois da escola hoje?

ByAngel 213: Joguei, e nós ganhamos!!!!!!

GoTo 123: Legal! Contra quem vcs jogaram?

ByAngel 213: Contra os Hornets. Caramba, o uniforme deles era o máximo. Eles pareciam abelhas.

GoTo 123:  Como se chama o seu time?

ByAngel 213: Nós somos os Canton Cats. Nós temos patas de tigre pintadas nos nossos uniformes.

GoTo 123: Vc lança?

ByAngel 213: Não, eu sou da defesa. Agora eu tenho que ir. Tenho que fazer o dever de casa antes de meus pais chegarem. Eu não quero levar bronca deles. Bye.

GoTo 123:  Te vejo mais tarde. Bye.

Enquanto isso...
GoTo123 foi ao menu do computador e escolheu a função que queria.
Imprimiu toda a conversa. Pegou uma caneta e escreveu embaixo tudo o que ele sabia sobre Angel mesmo distante dela.
Nome dela: Shannon
Nascimento: 3 de janeiro de 1986
Idade:  13 anos
Estado em que mora: North Carolina
Hobbies: handball, coral, skate e ir ao shopping.
Além disso, ele sabia que ela morava em Canton porque ela havia dito a ele.
Ele sabia que ela ficava sozinha em casa até 6:30 da noite todo dia até que os pais chegassem do trabalho. Ele sabia que ela jogava handball nas tardes de quinta-feira no time da escola, e o time se chamava Canton Cats. Seu número favorito era 7 e ela o tinha pintado na jaqueta. Ele sabia que ela estava na sétima série na Escola Secundária Canton Junior.
Ela havia contado tudo isto a ele durantes as conversas que tinham on-line. Ele já tinha informaçoes suficientes para encontrá-la agora.

Shannon não contou a seus pais sobre o incidente no caminho da quadra para casa naquele dia. Ela não queria que eles fizessem uma cena e impedissem que ela viesse sozinha a pé da escola pra casa. Pais são sempre exagerados e os dela eram mestres nisso. Afinal, ela já não era mais uma criancinha. Talvez se ela tivesse irmãos e irmãs, seus pais não fossem tão superprotetores.

Na quinta feira, Shannon já tinha esquecido os passos que a seguiram. O jogo estava correndo quando de repente ela sentiu que alguém a observava. Sua mente enviou um alerta. Ela saiu de sua posicão de jogo para ver um homem que a fitava fixamente. Ele estava perto da grade e sorriu quando ela o olhou. Ele não parecia ameaçador e rapidamente ela o ignorou. Depois do jogo, ele se sentou numa mureta enquanto ela conversava com o treinador. Ela o viu sorrir de novo quando passou por ele. Ele balançou a cabeça e ela sorriu de volta. Ele percebeu o nome
dela nas costas da camiseta. Ele sabia que a tinha encontrado.
Silenciosamente, ele caminhou a uma cautelosa distância atrás dela. Eram poucas quadras até a casa de Shannon e depois que ele viu onde ela morava, ele retornou à quadra e pegou seu carro. Agora ele tinha que esperar. Ele resolveu comer alguma coisa até chegar a hora de ir à casa de Shannon. Ele foi até uma lanchonete e sentou lá até a hora de iniciar sua ação.

Shannon estava no seu quarto mais tarde, naquele dia, quando ela ouviu vozes na sala. "Shannon, venha cá", seu pai a chamou. Ele parecia zangado e ela não imaginava por que. Ela foi até a sala e viu o homem que estava antes na quadra sentado no sofá.

 "Sente-se", disse seu pai,"este homem acabou de nos contar uma história muito interessante sobre você."

Shannon foi até a cadeira em frente ao sofá. O que ele poderia ter dito a eles? Ela nunca o tinha visto antes de hoje!

"Vc sabe quem sou eu, Shannon? " o homem perguntou.

"Não", ela disse.

"Eu sou um policial e seu amigo virtual, GoTo123."

Shannon estava pasma. "Não pode ser! GoTo é um garoto da minha idade! Ele tem 14 e mora em Michigan!"

O homem sorriu. "Eu sei que eu disse isso a você, mas não é verdade. Veja, Shannon, há um monte de gente na rede que se finge de crianças ou jovens. Eu fui um deles. Mas enquanto os outros querem achar jovens e fazer mal a eles, eu pertenço a um grupo que faz isso para proteger os jovens de gente perversa. Eu vim aqui ver você, para ensinar a vc que é perigoso dar muitas informações a pessoas on line. Vc me contou o suficiente sobre vc para tornar fácil a tarefa de encontrar você. Seu nome, sua escola, o nome de seu time de handball e a posição em que vc joga. O número e o nome na sua jaqueta fizeram tudo ainda mais fácil."

Shannon estava de queixo caído. "Vc quer dizer que não mora em Michigan?"

Ele riu. "Não, eu moro em Raleigh. Vc achava que estava segura pensando  que eu estava muito distante, não é?" Ela aquiesceu. "Eu tinha um amigo cuja filha era como você. Só que ela não teve tanta sorte. O cara a encontrou e a matou brutalmente quando ela estava sozinha em casa.
Jovens são orientados a nunca dizerem que estão sozinhos em casa, mas se esquecem de seguir estas regras quando estão on line. Gente má encontra você juntando uma informaçãozinha aqui, outra ali, na Rede. Antes que vc perceba, vc já terá dado a eles o suficiente para encontrarem vc sem que vc perceba que tenha feito isso. Eu espero que vc tenha aprendido uma lição com isso e não repita mais o que fez."

"Tem minha palavra!"Shannon prometeu solenemente.

"Vc vai contar aos outros sobre isso, para que eles fiquem a salvo também?"

"Eu prometo!"

Naquela noite Shannon e seu pai e mãe se ajoelharam juntos e rezaram.
Eles agradeceram a Deus por proteger Shannon do que poderia ter tido um trágico  final.

Por favor, encaminhe isso ao máximo de pessoas possível. Retire o nome do remetente, garantindo sua privacidade, e, ao encaminhar, use a Blind  Copy ou Cópia Oculta. Isto resguardará todos os destinatários de terem seus nomes e e-mails divulgados "urbi et orbi". Por favor, faça isso em benefício deles e seu, vc acabou de ver como segurança na Rede é uma coisa importante.

Ensine as pessoas que não devem dar nenhum informação sobre si mesmas.
Este mundo em que a gente vive hoje é muito perigoso. Esteja a salvo.


Walt Disney

O QUE A VIDA ME ENSINOU

O medo leva ao fracasso

Walt Disney - Exclusivo para a FSP

Quando eu tinha uns 21 anos, fiquei arruinado pela primeira vez. Dormia em almofadas de poltronas em meu "estudio" em Kansas City e comia latas de feijão frio. Entretanto, olhei de novo meu sonho e parti para Hollywood.

Loucura? Não para um jovem. Uma pessoa mais idosa talvez tivesse "bom senso" demais para fazer isso. Às vezes, penso que "bom sendo" não é senão maneira de dizer "medo". E o "medo" com muita frequencia leva ao fracasso.

No vocabulario da mocidade, não existe a palavra "falhar". Lembram-se da historia do menino que queria marchar no desfile do circo? Quando o circo chegou à cidade, o maestro da banda precisava de um trombonista e o menino ofereceu-se para o lugar. Não havia percorrido ainda um quarteirão quando os horriveis sons de seu trombone fizeram duas velhas senhoras desmaiar e um cavalo disparar. O maestro da banda perguntou-lhe: "Por que não me disse que não sabia tocar trombone?" E o menino respondeu: "Como poderia eu saber? Eu nunca havia experimentado tocar!"

Há muitos anos, eu talvez tivesse feito exatamente o que aquele menino fez. Hoje, sou avô, tenho muitos cabelos grisalhos e muito do que o povo chama de bom senso. Todavia, se não sou mais moço na idade, espero continuar sendo no espirito suficientemente moço para jamais temer o fracasso, suficientemente moço ainda para aproveitar uma oportunidade e marchar no desfile.

Atividades Soneto de fidelidade

Nome:......................................................................................Número:..........Série:.........

Soneto de fidelidade (Vinícius de Moraes)


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.



1) Marque um X nas alternativas corretas:
1 (   ) O soneto não possui rimas, nem ritmo.
2 (   ) O soneto tem 14 versos distribuídos em 4 tercetos.
   3 (   ) O soneto é um poema de forma fixa, possui 2 quartetos e 2 tercetos.
4 (   ) É um poema de protesto, em que o eu-lírico fala para uma multidão.

2) Destaque no 2ª estrofe os versos em que a enumeração de sentimentos contraditórios exprime a intensidade e a plenitude das emoções do sujeito:
R.:........................................................................................................................................................................................................
3) Copie dos quartetos as expressões (advérbios, adjetivos, pronomes) que exprimem a intensidade das emoções:
R.:...........................................................................................................................................................................................................................................................................
4) O autor compara duas situações diferentes, baseado na inevitalidade de suas consequências. Quais são essas situações?
R.:...........................................................................................................................................................................................................................................................................................
5) O poema termina com um paradoxo( figura de linguagem que opõe dois termos que se contradizem0 Transcreva-o nas linhas abaixo:
R.:...........................................................................................................................................................................................................................................................................................
6) Qual é a imagem utilizada pelo autor para expressar a finitude, ou mortalidade do amor?
R.:.............................................................................................................................................
7) Escreva um comentário pessoal sobre o último verso.
R.:.............................................................................................................................................

Relacione as duas colunas:


(1)    Texto  literário
(2)    Texto não literário



1 (   ) Pode ser criado a partir de uma notícia ou reportagem.
2 (   ) Trata de um problema concreto da realidade.
3 (   ) Cria uma história ficcional a partir de dados da realidade.
4 (   ) Tem como finalidade entreter, divertir ou sensibilizar o leitor.
5 (   ) Apresenta uma linguagem objetiva, , voltada para explicar um assunto real.

Protesto de professor é 'trololó', diz Serra; Justiça autoriza ato

Protesto de professor é 'trololó', diz Serra; Justiça autoriza ato
No mesmo dia em que o governador de São Paulo, José Serra, descreveu as sucessivas manifestações de professores do Estado como um "trololó", a Justiça negou o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de proibir a segunda assembleia dos docentes, que ocorrerá hoje, na Avenida Paulista, a partir das 14 horas. O MPE entrou com recurso.
Insinuando que os protestos têm objetivo eleitoral, o governador disse que nem sequer há um movimento grevista. "Não tem greve. Só tem marketing para a imprensa noticiar", declarou Serra, virtual candidato à Presidência da República pelo PSDB, sem disfarçar a irritação com o assunto. Questionado sobre quem estaria por trás do movimento, Serra retrucou: "Vocês sabem. São suficientemente inteligentes e observadores."
Uma parcela dos professores está em greve desde o dia 8. Segundo o governo, apenas 1% da categoria aderiu à paralisação. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), mais de 60% dos docentes estão parados.
Serra cancelou ontem, de última hora, sua participação em uma inauguração onde professores em greve fariam um protesto. O evento, na capital paulista, que teve a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM), virou palco de bate-boca entre autoridades e manifestantes.
O governador disse que não teve "tempo" de comparecer ao evento. De acordo com os assessores, a presença de Serra não estava sequer confirmada, embora um aviso da Secretaria de Comunicação indicasse o evento como o primeiro compromisso público da agenda do governador.
Com apitos, vaias e faixas, cerca de 30 manifestantes tumultuaram a inauguração do segundo viaduto do Complexo Viário Jaraguá, na zona oeste. Em alguns momentos foi difícil ouvir os discursos das autoridades. Ontem, pela segunda vez consecutiva, professores da rede estadual foram a compromissos públicos de Serra para protestar.
Passeata. Na semana passada, cerca de 12 mil docentes se reuniram no vão livre do Masp e foram em passeata até a Praça da República, prejudicando o trânsito no centro.
Ontem, o MPE tentou proibir o ato agendado para hoje, mas o juiz da 20.ª Vara Cível, Flávio Abramovich, extinguiu o processo porque o pedido não teria sido feito de modo adequado. Na sentença, o juiz diz que a Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem tomar providências para evitar transtornos à população.
O autor da ação, promotor José Carlos de Freitas, rebateu os argumentos. "A PM e a CET solicitaram que o MP interviesse desta vez e em 2008, pois os professores estão extrapolando o direito de se manifestar."
A GREVE
Reivindicações
Os professores querem reajuste salarial de 34% para compensar perdas relativas à inflação e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção.
Quem lidera a classe
Apeoesp, Centro do Professorado Paulista (CPP), Sindicato dos Especialistas do Magistério Oficial de SP (Udemo).